A força da ancestralidade indígena do Alto Xingu ganha forma, cor e movimento na exposição “Mavutsiní – Linhas que contam histórias”, da artista Pigma Amarü Kamakura, aberta na última sexta-feira (4), na Galeria Risofloras, localizada na Praça do Cidadão, em Ceilândia (DF).

Pigma, artista indígena do território do Alto Xingu (MT), cresceu entre a cidade e a aldeia, experiência que se reflete profundamente em sua produção artística. Seus trabalhos exploram grafismos, padrões e linhas tradicionais usados em pinturas corporais, artesanatos e na arquitetura de seu povo. Cada traço, cor e símbolo carrega significados sagrados — expressando proteção, alegria, luto, força e liderança.

A exposição leva o nome de Mavutsiní, o Deus criador na cosmologia xinguana, que segundo os saberes ancestrais deu origem a tudo o que conhecemos por meio de seu filho. A mostra é um convite à imersão na riqueza cultural e espiritual dos povos originários, revelando como arte, canto e dança funcionam como instrumentos de resistência e conexão entre mundos.

A visitação segue aberta até 3 de maio, de terça a sábado, das 12h às 17h. A entrada é gratuita.

Serviço

Exposição: Mavutsiní – Linhas que contam histórias
Artista: Pigma Amarü Kamakura
Local: Galeria Risofloras – Praça do Cidadão, Ceilândia (DF)
Período: Até 3 de maio de 2025
Horário de visitação: Terça a sábado, das 12h às 17h
Entrada: Gratuita
Classificação indicativa: Livre